Hoje, 2 de abril faz 20 anos que um dos pontificados mais marcantes da história chegava ao fim. A morte do Papa João Paulo II marcou o fim de uma era na Igreja Católica.
O papa peregrino foi um grande defensor das família e amado pelos jovens promovendo as Jornadas Mundiais da Juventude e os Encontros com as famílias, além disso foi o pontífice que mais viajou pelo mundo visitando 132 países e 146 vezes na Itália. O Brasil recebeu o Papa três vezes,a primeira em 1980 e que será tema este ano no site em breve. Sua saúde física foi se minando devido ao atentado sofrido em 13 de maio de 1981 e o que vieram depois foram sucessivas internações e a descoberta de que ele tinha Parkinson em 2001.
No começo de 2005 vieram novas internações, a primeira em 24 de fevereiro por causa de uma crise respiratória motivada pelo Mal de Parkinson, depois o que se viu foi uma lenta agonia que começou no domingo de Páscoa, 27 de março. O Papa com a saúde fragilizada teve dificuldade de dar a bênção aos fiéis que lotavam a Praça de São Pedro e apenas balbuciou, dias depois ele fez sua última aparição em público. No dia 1º de abril o Papa tem uma infecção urinária que piora o seu estado de saúde e ele passou a se alimentar por meio de uma sonda nasogástrica e ao mesmo tempo recebe a extrema unção. No dia 2 de abril sua saúde se deteriora rapidamente e sua morte foi declarada às 21h37, horário do Vaticano, 16h37 no horário de Brasília. Nos dias seguintes o que se viu foram filas e mais filas de fiéis em volta da Basílica de São Pedro pra se despedir do pontífice morto. Karol Wojtyla morria aos 84 anos vitimado por uma infecção generalizada. No dia 8 o mundo acompanhou os funerais do Papa e mais de 1 milhão de pessoas em volta da Praça deram adeus e a multidão pedia a canonização do Papa que aconteceu em 2014, três anos antes em 1º de maio de 2011 ele foi canonizado e o Blog de knunes registrou:
Santo Papa João Paulo II
Em sessão solene no Vaticano, o papa Bento XVI beatificou João Paulo II, seu antecessor como mais novo beato. Mais de 1 milhão de pessoas estiveram na Praça de São Pedro acompanhando a cerimônia de beatificação. Com um cálice e mitra que foram usados nos últimos anos de pontificado de João Paulo II e com uma vestimenta que também pertenceu a seu antecessor, Bento XVI abriu a cerimônia com uma saudação em latim, que foi traduzida simultaneamente em espanhol, francês, português, francês, inglês, alemão e polonês pela Rádio Vaticano. O caixão do papa que morreu em 2005 ficará exposto para a veneração dos fiéis no altar central da basílica e depois será colocado de forma definitiva na capela de São Sebastião, ao lado da Pietà de Michelangelo.
A cerimônia reuniu líderes mundiais e João Paulo II foi enterrado em uma cripta, dias depois um conclave elegeu o sucessor, o alemão Joseph Ratzinger que adotou a alcunha de Bento XVI. Bento XVI renunciou ao posto em 2013 sendo sucedido pelo Papa Francisco se tornando Papa Emérito e faleceu em 31 de dezembro de 2022.
Vejamos como a imprensa brasileira cobriu o acontecimento.
Nos jornais do dia 28 de março a agonia do Papa é destaque.
Nas edições dos dias 1 e 2 o registro da agonia do Papa. As edições do domingo, 3 de abril pois essas edições foram antecipadas na tarde do sábado pra assinantes e bancas.
Correio, O Globo, JB e Estadão atualizaram suas edições entre a noite e a madrugada e trouxeram cadernos especiais e as edições do dia 4, segunda-feira quando foi aberta a visitação dos fiéis.
As edições do dia do funeral.
E as edições do dia que Ratzinger se torna Bento XVI.
As capas das revistas sendo que Istoé e Época lançaram suas edições com atraso, Veja publcou edição especial vendida em banca e distribuída aos assinantes e eu tive a edição extra comprando em banca numa fase que esbocei voltar a colecionar as semanais, pelo menos Veja.
Aqui o plantão do JN que entrou naquele sábado com Fátima Bernardes anunciando a morte do Papa.
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