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40 anos sem Mané Garrincha, o anjo das pernas tortas

O Contando a História traz seu primeiro post de 2023 relembrando os 40 anos da morte de Mané Garrincha. 

Manoel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha foi um dos pontas mais criativos do futebol com dribles desconcertantes que deixavam atônitos os adversários. Mesmo tendo deficiências congênitas como o estrabismo que desequilibra a pelve por isso ele tinha a perna seis centímetros mais larga que a outra acabou não impedindo de desfilar sua arte nos gramados. 

O Anjo de Pernas Tortas ganhou o mundo em 1958 na Copa do Mundo na Suécia quando junto de Pelé comandou o time na vitória sobre a União Soviética onde Garrincha entortou os joões e a partir daí não saiu mais do time. Na Copa de 1962 no Chile com a contusão de Pelé assumiu o protagonismo liderando o time na conquista do bicampeonato sendo eleito o melhor jogador e artilheiro da competição. Jogou no Botafogo, Corinthians e Flamengo. Pela seleção jogou 60 vezes e marcou 17 gols e encerrou carreira definitivamente em 1973 em jogo disputado no Maracanã.

Se dentro de campo teve uma carreira brilhante fora dos campos era o oposto. Vivia na bebida, na farra e foi casado duas vezes: com Nair Marques e com a cantora Elza Soares com quem teve um atribulado casamento que durou 16 anos e foi marcado por ciúmes, brigas e traições. Os dois tiveram um único filho, Garrinchinha que morreu em acidente automobilístico em 1986. Por coincidência Elza morreu há um ano atrás em 20 de janeiro de 2022, 39 anos depois da morte de Garrincha. Os últimos anos de vida foram marcados por crises causadas pelo alcoolismo e crises alcoólicas que o levaram a morte em 20 de janeiro de 1983 aos 49 anos.

Vários filmes foram feitos em homenagem ao jogador como Garrincha, alegria do povo, Asa Branca: um sonho brasileiro e Garrincha: Estrela Solitária, filme baseado na biografia Estrela Solitária - Um brasileiro chamado Garrincha de Ruy Castro escrita em 1995 e transformado em filme no ano de 2003. O craque tem um busto estampado na sede do Botafogo e no estádio Nilton Santos além de dar nome ao Estádio Nacional de Brasília que foi inaugurado em 1974 e depois rebatizado em 1983, logo depois remodelado pra Copa do Mundo de 2014 e seus pés eternizados na Calçada da Fama do Maracanã.

Vejamos como a imprensa registrou a morte de Garrincha.




O Correio Braziliense dedicou três páginas e na manchete de primeira página a manchete Morre a alegria do povo.











O Globo dedicou quatro páginas sobre a morte do jogador, o Estadão e a Folha trouxeram duas páginas.

A revista Placar trouxe uma capa em novembro de 1982, dois meses antes da morte de Garrincha reunindo ele e Pelé. Agora os dois estão juntos no céu tanto é que jamais perdeu um jogo jogando juntos na seleção brasileira.

E a revista Veja trouxe capa com a manchete Morreu a alegria do povo.

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