Hoje faz 50 anos do golpe militar que mudou a história do Chile e mergulharia o país na ditadura que foi uma das mais sanguinárias da América Latina nos tempos sombrios que a região viveu.
No dia 11 de setembro de 1973 militares bombardearam o Palácio de La Moneda em Santiago e derrubaram o governo socialista de Salvador Allende que não se rendeu e cometeu suicídio. Assumia o poder o general Augusto Pinochet que comandou com mãos de ferro uma das mais sanguinárias ditaduras da América Latina onde tivemos mais de 3 mil pessoas mortas, inúmeros desaparecidos, promoveu tortura tendo como cenário o estádio nacional de Santiago e muitos chilenos foram pro exílio, por outro lado a economia progrediu com privatização de empresas estatais e política de interferência mínima na economia.
Só que em outubro de 1988 um plebiscito colocou fim à ditadura. A vitória do não com mais de 56% dos votos pôs fim ao regime e novas eleições foram convocadas em 1989 e Patricio Awlynn foi eleito presidente e tomou posse em 1990. Pinochet deixou o poder e se tornou senador vitalício. Nos últimos anos de vida Pinochet teve de responder aos crimes cometidos e por enriquecimento ilícito, mas sem ser julgado morre em 10 de dezembro de 2006 aos 91 anos.
Vejamos como foram os registros da imprensa brasileira.
Nos jornais dos dias 12 e 13 as notícias da morte de Allende e da tomada de poder pela junta militar, logo depois a capa de Veja sobre o golpe.
E aqui os registros da morte de Pinochet em dezembro de 2006.
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