No dia de hoje há 45 anos a Fórmula 1 perdia um de seus mais arrojados pilotos.
No dia 10 de setembro de 1978 Ronnie Peterson chegaria à Monza vivo na disputa pelo título com o norte americano Mario Andretti, apesar de imposições contratuais e ao mesmo tempo estava negociando com a Mclaren para a disputa da temporada de 1979.
E foi em Monza que estreou um novo sistema de largada com a adoção do semáforo substituindo as cores do país. O diretor de prova Gianni Restelli se atrapalhou e com os últimos carros a chegarem no grid sinalizou com a luz verde o início da prova e os pilotos que vinham de trás com velocidade chegaram juntos na chicane Goodyear no final da reta dos boxes e foi então que a tragédia se desencadeou. Ronnie Peterson foi jogado pra fora da pista e bateu no guard rail e o impacto fez com que o tanque de combustível se rompesse gerando um grande incêndio. Peterson foi retirado do carro em chamas com graves ferimentos nas pernas e foi internado. Os primeiros procedimentos médicos indicavam em amputação, mas no dia seguinte Peterson morre vitimado por uma embolia devido à entrada de fragmentos ósseos na corrente sanguínea aos 34 anos.
No mesmo acidente o italiano Vittorio Brambilla teve um ferimento na cabeça ao ser atingido por uma roda e outro italiano, Ricardo Patrese ficou sob sursis pois foi acusado de ser culpado no acidente. Por conta de toda a confusão a FIA determinou que as largadas só poderiam ser dadas depois que um fiscal atravessasse o grid com uma bandeira verde na mão sinalizando que todos os carros fiquem parados. Esse sistema do semáforo mudou em 1996 quando cinco luzes vermelhas se apagam dando início à corrida. A tragédia de Monza ofuscou a conquista do título de Mario Andretti e a corrida foi vencida por Niki Lauda. Ronnie Peterson foi casada com Barbro que cometeu suicídio em 1987 e deixou a filha Nina.
Vejamos como a imprensa brasileira cobriu esse fato.
O acidente foi destaque nos jornais do dia 11, já nos jornais do dia seguinte a morte de Peterson ocupa destaque em O Globo e O Estado de S.Paulo.
Aqui a tragédia vista por Placar e Manchete que deu capa e matéria de seis páginas.
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