10 anos sem Nelson Mandela, o homem que combateu a segregação racial na África do Sul

Nosso último post do ano de 2023 do Contando a História traz hoje os 10 anos sem Nelson Mandela, o homem que foi um dos maiores líderes do século XX.

Nelson Mandela também foi conhecido como Madiba foi um líder que combateu a segregação racial e o apartheid na África do Sul se tornando uma referência mundial na busca por uma sociedade igualitária. Mandela defendia a desobediência civil contra o apartheid e atuava pelo partido CNA. Apesar da defesa criou um grupo armado dentro do partido e depois do massacre de Shaperville em 1960 acabou sendo preso em 1962.

Mandela ficou preso por 27 anos até ser solto em fevereiro de 1990 quando o apartheid enfim foi abolido e o CNA saiu da clandestinidade. Em 1994 foi eleito presidente da África do Sul, um ano antes foi eleito Prêmio Nobel da Paz. Governou o país até 1999. Mandela morreu em 5 de dezembro de 2013 em sua casa em Johanesburgo após dois anos lutando contra problemas pulmonares aos 95 anos. 

Vejamos como a imprensa registrou sua morte, primeiro a postagem que fiz no Blog de knunes:

Morre Nelson Mandela, o herói negro que venceu o Apartheid

Ícone negro que derrotou o Apartheid, o odioso regime de segregação racial, Nelson Mandela morreu em sua casa aos 95 anos. Mandela havia sido internado em junho para se tratar de uma infecção pulmonar. O anúncio da morte foi feito por Jacob Zuma, presidente da África do Sul. Símbolo maior da luta contra a segregação racial, Nelson Mandela combateu o apartheid, regime que vigorou no país até 1990. Foi preso e passou 27 anos na cadeia sendo acusado de traição, sabotagem e conspiração. Solto em 1990 foi eleito Prêmio Nobel da Paz em 1993 juntamente de Frederic de Klerk, no ano seguinte foi eleito presidente da África do Sul onde governou por cinco anos. Em 2004 decidiu se retirar da vida pública, mas em 2010 apareceu durante a Copa do Mundo realizada no país, foi também sua última aparição pública. Os funerais ainda não foram definidos, mas uma coisa é certa. Jamais haverá um herói como Mandela. O mundo e o povo da África do Sul choram sua morte.

 

Aqui os registros dos jornais do dia seguinte que trouxeram cadernos especiais, casos do Estadão e do Correio Braziliense e as capas das revistas sobre o assunto (tive todas elas, comprei a Istoé e recebi Veja e Época pois era assinante das duas).