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35 anos de uma tragédia no reveillón, o naufrágio do Bateau Mouche

O Contando a História deseja um feliz ano novo e começa 2024 trazendo logo no primeiro dia do novo ano um fato trágico que marcou a passagem de 1988 para 1989 há exatos 35 anos atrás.  

Faltavam poucos minutos para a meia noite do dia 31 de dezembro de 1988 para o dia 1º de janeiro de 1989 e o barco de passeio Bateau Mouche IV com 150 passageiros estava nas proximidades da praia de Copacabana onde quem embarcou veria de camarote a queima de fogos, mas acabaram encontrando a morte no mar. Pra começar o barco estava superlotado e nem mesmo a Polícia Marítima foi capaz de deter a embarcação e a Capitania dos Portos interceptou para recontagem, liberando dez minutos depois. O excesso de peso causou a tragédia que matou 55 pessoas entre elas a atriz Yara Amaral. O ex- ministro do Planejamento no governo Sarney Aníbal Teixeira se salvou, mas ele perdeu sua esposa. Os sobreviventes foram salvos pela treineira Evelyn Maurício e pelo iate Casablanca. As investigações apontaram para o espanhol Avelino Rivera, o dono da embarcação e a empresa Itatiaia Turismo que foram condenados em 1993 pelo crime de homicídio culposo a pena de quatro anos e meio de prisão, mas eles fugiram do país em fevereiro de 1994 e então não teve uma punição sequer aos culpados, ninguém foi preso e uma família recebeu indenização. 

Vejamos como a imprensa cobriu o acontecimento.


O Globo foi o único jornal a noticiar a tragédia, pois era a primeira vez que o matutino carioca circulava no primeiro dia do ano novo e logo trouxe uma edição atualizada e matéria de meia página.







Outros jornais saíram nos dias seguintes e deram destaque à tragédia.



A revista Veja deu capa e matéria sobre o ocorrido e me lembro do meu pai trazer o exemplar e li a edição, ainda nem pensava em colecionar e a revista Manchete dedicou capa e matéria de 16 páginas.

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