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45 anos da Revolução que transformou o Irã

Há exatos 45 anos atrás o Irã viveu uma revolução que chamou atenção do planeta.

Em 11 de fevereiro de 1979 a Revolução Iraniana transformou o país que deixava de ser uma monarquia para se tornar uma república islâmica teocrática. O país era governado desde 1941 pelo xá Reza Pahlavi com apoio dos Estados Unidos. Em 1964 o aiatolá Khomeíni foi preso e exilado e em outubro de 1977 eclodiram os primeiros manifestos e em 1978 o incêndio do Rex Cinema acaba se tornando o estopim da revolução.


Na segunda metade de 78 houve uma série de manifestações e greves e em 16 de janeiro de 1979 o xá decide deixar o Irã abrindo caminho para a ascensão de Khomeíni e os xiitas. No dia 1º de fevereiro Khomeíni volta pro seu país e é recebido com festa em Teerã e em 11 de fevereiro toma o poder que estava sob responsabilidade do premier Shappour Bakhtiar instaurando oficialmente a República Islâmica do Irã. Dentre as causas da queda da monarquia estavam a baixa popularidade do regime dos xás, a crise econômica e a subestimação do movimento liderado por Khomeíni. No dia 1º de abril um plebiscito referendou oficialmente a república islâmica em plena guerra fria pois não se aliou nem aos americanos e nem aos soviéticos. Os xiitas acreditavam na jihad (guerra santa) tanto é que os Estados Unidos passaram a ser considerados como o Grande Satã e em 4 de novembro do mesmo ano sentiram a força do Irã. 52 pessoas que trabalhavam na Embaixada dos EUA em Teerã viraram reféns dos xiitas e eles exigiam o retorno do xá para que seja julgado por um tribunal, mas o xá morreu em 27 de julho de 1980 no exílio no Egito. Os reféns seriam liberados em 20 de janeiro de 1981, dia da posse do então novo presidente Ronald Reagan através de um acordo. Khomeíni governou o país até falecer em 3 de junho de 1989 sem antes causar uma nova polêmica ao decretar o assassinato do escritor Salman Rushdie, autor de Os Versos Satânicos. 

Vejamos como a imprensa cobriu o acontecimento:


 








 



A notícia da queda do xá, a revolução, o sequestro dos reféns e a morte do aiatolá foi assunto de O Globo, Estadão e JB assim como nas revistas Veja e Manchete no período entre 1979 e 1989. .

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