Nesta quarta feira completam- se 10 anos do desaparecimento de um dos maiores, senão o maior humorista que o Brasil já teve. O Contando a História reverencia a memória de Chico Anysio.
Cearense de Maranguape Chico Anysio nasceu em 12 de abril de 1931 e em 1947 inicia carreira num concurso da Rádio Guanabara para locutor e tirou segundo lugar sendo superado por ninguém mais ninguém menos que Silvio Santos. Nos anos 50 foi redator e fez sua estreia como humorista na rádio Mayrink Veiga criando a Escolinha do Professor Raimundo e logo depois migrou pra televisão com enorme sucesso. Quando conheceu o diretor Carlos Manga Chico inicia uma nova fase na carreira com o Chico Anysio Show na antiga TV Rio nos anos 60 onde compôs mais de 200 personagens. Em 1970 Chico vai pra Rede Globo onde comandou atrações como Chico City, Chico Total, Chico Anysio Show e O Belo e as Feras.
Entre os personagens mais marcantes destacam - se Justo Veríssimo, o que tinha horror a pobre, o galã canastrão Alberto Roberto, Nazareno, Haroldo, o pastor evangélico Tim Tones, o professor Raimundo, Azambuja, Coalhada, Salomé entre tantos outros. Nos últimos anos passou a fazer aparições esporádicas em produções da Globo e ao mesmo tempo criticava a emissora a ponto de criticar a emissora que por sua vez passava panos quentes. Chico era fumante e os problemas causados pelo tabagismo levaram ao hospital por várias vezes, a última em dezembro de 2011 e por lá ficou nos três meses seguintes até falecer no dia 23 de março de 2012 aos 80 anos.
Aqui vamos trazer como foi a repercussão de sua morte pela imprensa com recortes dos jornais do dia seguinte, sábado 24 de março (que aliás eu comprei exceto o Correio Braziliense do qual eu era assinante nos fins de semana e recebi esta edição em minha casa).
- As primeiras páginas dos jornais foram assim. O Correio trazia em meia página a figura triste e embaixo o título Adeus, Chico, no jornal O Globo uma charge de Chico Caruso prestava uma homenagem ao xará humorista reunindo seus tipos enquanto Chico num táxi com a placa 2012 iria pro céu, no jornal O Estado de S.Paulo uma fotomontagem reunia alguns tipos de Chico com uma foto do humorista e na Folha de S.Paulo a manchete dizia que Chico era o criador de personagens.
- A repercussão da morte fez com que o Correio publicasse o suplemento de seis páginas Mil Chicos, O Globo e Folha deram três páginas e o Estadão duas páginas.
- E pra fechar a capa do jornal O Dia reunindo todos os tipos de Chico Anysio e a manchete: Morreram Chico Anysio.
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