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50 anos sem Leila Diniz, uma mulher à frente do seu tempo

Hoje faz 50 anos que o Brasil perdeu uma atriz que foi o símbolo de seu tempo.

Leila Diniz era todas as mulheres do mundo numa só. Iniciou carreira aos 17 anos quando terminou seu casamento com o cineasta Domingos de Oliveira. Leila Diniz quebrou tabus e durante o período de repressão em plena ditadura militar escandalizou a sociedade ao posar grávida na praia e uma entrevista ao jornal Pasquim em 1969 escandalizou com palavrões que não foram publicados e rendeu ao jornal sua maior tiragem e vendagem da história. 

Atuou em 12 novelas pelas redes Globo, TV Rio, Excelsior e Tupi, esteve em 14 filmes e atuou no teatro de revista. Foi uma das juradas de Flávio Cavalcanti que a abrigou em seu sítio após a polêmica entrevista que gerou a censura prévia na imprensa que ficou conhecida como Decreto Leila Diniz. Ainda se casou com o cineasta Ruy Guerra e teve a filha Janaína que foi criada por Chico Buarque e sua então esposa Marieta Severo.

No dia 14 de junho de 1972 Leila Diniz voltava de uma viagem à Austrália quando o avião da companhia aérea Japan Airlines que havia saído de Tóquio com destino á Londres caiu em um rio na cidade de Nova Déhli na Índia. Todos os 82 passageiros morreram entre eles Leila Diniz, aos 27 anos de idade que morria no auge da fama. O acidente foi causado por um erro de precisão dos pilotos. O seu sepultamento gerou comoção por todo o país.

Vejamos como a imprensa registrou a trágica morte:

 

 
 




 
- Os jornais O Globo e Jornal do Brasil deram a notícia na edição de 15 de junho de 1972. Eram tempos que os jornais lançavam e ainda lançam edições atualizadas, no caso são chamados de Segundo Clichê. A Folha de S.Paulo só deu a notícia no dia 16, uma sexta- feira.
 


- A revista Manchete do dia 1º de julho trouxe três páginas sobre o acidente e 10 páginas com o perfil de Leila Diniz.

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