Há exatos 25 anos completados hoje, 31 de agosto o mundo se despediu da princesa Diana num acidente de carro em Paris.
Diana Spencer era uma das figuras mais carismáticas de seu tempo, pois foi conhecida como princesa do povo, mesmo divorciada do príncipe Charles. O conto de fadas começou em julho de 1981 com o casamento do século visto por 1 bilhão de pessoas, mas ao mesmo tempo começava a despertar o fascínio da mídia desde o namoro com o herdeiro do trono inglês. Sua naturalidade e ausência de formalidades vista nos membros da família real britânica encantavam a imprensa e nada mais justo dizer que Diana foi a mulher mais fotografada durante o período que foi casada com Charles. O sonho de se tornar rainha acabou com o divórcio em 1992, mesmo assim tornou- se alvo dos tabloides sensacionalistas onde cada passo era seguido de perto pelos paparazzi, os fotógrafos que incansavelmente buscavam cliques exclusivos. Em meio à tudo isso Diana também fazia um enorme trabalho humanitário combatendo o uso de minas terrestres. Em julho de 1997 a princesa reencontrava a felicidade nos braços do milionário egípcio Dodi Al- Fayed, mas eles, os paparazzi apareceram e o romance foi revelado ao mundo.
Na noite do dia 30 de agosto de 1997 Diana e Dodi estavam em Paris e quando voltavam do restaurante os paparazzi estavam lá e durante a perseguição o Mercedes onde Di e Dodi estavam perde o controle em alta velocidade tentando fugir dos fotógrafos que estavam em motocicletas batendo num dos pilares de sustentação do túnel d'Alma. O motorista Henri Paul e Dodi morreram na hora, Diana foi levada ao hospital Pittê -Salpêtière em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos morrendo horas depois. O guarda costas foi o único sobrevivente.
A morte de Diana levou à discussão o limite do trabalho dos tabloides sensacionalistas e comoveu o mundo. Os funerais levaram multidões até a Abadia de Westminister e foram vistos por 2,7 bilhões em todo o mundo.
Vejamos como a morte foi coberta pela imprensa brasileira.
O acidente foi noticiado por volta das 22 horas do sábado por Galvão Bueno na Rede Globo durante a tramsissão do jogo entre Fluminense e Santos pelo Brasileirão. Os jornais de domingo estavam praticamente fechados e começavam a ser entregues aos assinantes, mas depois que a morte foi confirmada O Globo, Folha e Jornal do Brasil lançaram no meio da madrugada edições atualizadas disponíveis nas bancas na manhã do domingo.
No dia seguinte os jornais trouxeram cadernos especiais sobre os desdobramentos do acidente e trouxe um resumo sobre a vida da princesa do povo.
A morte de lady Di foi capa também nas revistas na semana seguinte (eu tive essas edições)
Os funerais também mereceram cadernos especiais nos jornais do dia 7 de setembro, um domingo.
E para fechar trago a música Candle in the wind de Elton John tocada nos funerais de Diana. A música foi composta por Bernie Taupin, letrista e parceiro de John originalmente para homenagear a atriz Marilyn Monroe e a música foi reescrita com um trecho sendo reescrito especialmente para esse funeral já que ele era amigo pessoal da princesa.
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