Há exatos 50 anos atrás o esporte olímpico viveu o seu maior drama de toda a história dos Jogos Olímpicos da Era Moderna.
O Massacre de Munique foi uma barbaridade que manchou de sangue a história olímpica há meio século. Onze atletas da delegação de Israel viraram reféns de terroristas palestinos do grupo Setembro Negro e o que se viu foi a maior tragédia em um evento esportivo nessa magnitude. Numa sucessão de erros da inteligência alemã os atletas reféns foram mortos junto de cinco terroristas. Tudo começa na noite do dia 4 de setembro quando vários atletas saíram da Vila Olímpica assistir a uma peça de teatro. Quando estavam dormindo por volta de 4h30 do dia 5 de setembro oito terroristas do Setembro Negro invadiram a Vila Olímpica armados de granadas, rifles e pistolas. O primeiro a ser rendido foi o árbitro de wrestling Youssef Guttfreund que foi rendido pelos terroristas, um outro árbitro foi baleado e morto. Youssef Romao, lutador feriu um dos terroristas, mas foi morto. O sequestro comçou a chamar a atenção da imprensa internacional e autoridades condenaram o atentado. Os terroristas exigiam a libertação de 234 detentos palestinos presos em Israel e a libertaçaõ de dois membros do grupo terrorista alemão Fração do exército vermelho. Sem serem atendidos pelas exigências os terroristas então passaram a pedir aviões eum helicóptero. O governo alemão forneceu dois aviões para os terroristas até a base aérea de Fürstenfeldbruck, lá os alemães estavam preparados para uma emboscada com atiradores de elite, só que o plano saiu errado. Sem equipamentos blindados o desastre se consumou: os terroristas atiraram nos reféns, um dos terroristas lançou uma granada no helicóptero que se incendiou e o saldo da carnificina foi muito alto: um policial alemão, três terroristas e os onze atletas de Israel mortos. O massacre entristeceu as Olimpíadas e o evento foi suspenso em um dia. A partir de então os Jogos Olímpicos passaram a ter superesquemas de seguranças, que não impediram em 1996 um novo atentado, desta vez no parque olímpico de Atlanta onde uma pessoa morreu. O drama de Munique virou filme em 2005 com direção de Steven Spielberg e concorreu a quatro prêmios Oscar.
Vejamos como a imprensa brasileria registrou essa tragédia
O jornal O Globo deu destaque na edição do dia 5 de setembro ao começo do atentado.
No dia seguinte a tragédia tomou conta da capa dos jornais de todo o mundo e também dos jornais brasileiros.
Aqui os relatos dos jornais sobre as horas de terror vividas pelos atletas israelenses e o trágico desfecho.
A cobertura do atentado pelas revistas Veja e Manchete.
E pra finalizar trago o dramático relato da cobertura da ABC norte americana feito pelo repórter Jim McKay.
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