Há exatos 45 anos atrás o rock perdia seu rei com a morte de Elvis Presley.
Elvis Presley foi sem dúvida nenhuma um dos ícones do século XX e influenciou gerações sendo a principal figura do rock and roll e ficou famoso pelo estilo de música e dança considerados transgressores para a época. O artista nasceu no estado do Mississipi e se mudou para Memphis. Em 1954 inicia carreira musical e o seu primeiro disco é lançado em 1956 com o single Heartbreaker Hotel. No mesmo ano estreia no cinema com Love me Tender. A carreira é pausada pelo serviço militar e o retorno foi em 1958. Durante o serviço militar na Alemanha conhece Priscilla e eles se casam. Na década de 60 dedica - se a carreira cinematográfica. Entre 1968 e 1973 vive período de ostrascismo e ao mesmo tempo se separa de Priscilla. A partir de 1973 ele passa a enfrentar problemas de saúde e nos shows ele passou a se apresentar totalmente fora de forma e em 16 de agosto de 1977 ele voaria de Graceland para outra turnê, mas sua então noiva Ginger Aiden a encontrou morto na banheira e após várias tentativas de reanimação foi declarado morto aos 42 anos de idade. O seu funeral em Graceland reuniu multidões que foram se despedir do cantor e durante os funerais três pessoas morreram. A causa da morte foi um infarto fulminante. Descobriu -se na autópsia que o cantor tomou uma série de remédios com substâncias diversas. O cantor ganhou recentemente um filme que está em cartaz co direção de Baz Luhrmann com Austin Butler no papel do rei do rock e na semana de estreia arrecadou US$ 30,5 milhões nos Estados Unidos.
Vejamos como a imprensa brasileira registrou a morte de Elvis Presley.
Dos jornais apenas o Estadão não deu manchete a morte do cantor no dia seguinte. Nas manchetes o Correio Braziliense diz Morreu Elvis Presley, O Globo manchetou Elvis morre após crise respiratória, o Jornal do Brasil disse Elvis Presley morre aos 42 anos e a Folha de São Paulo disse O Rei do rock está morto.
No resumo da morte o Correio disse que foi um edema a causa da morte de Elvis, O Globo disse que foi crise respiratória e a matéria trouxe os depoimentos de Roberto Carlos e Rita Lee e uma crônica de Nelson Motta, o JB e a Folha noticiaram a morte nos seus cadernos culturais, o Caderno B e a Ilustrada.
A revista Manchete do dia 3 de setembro de 1977 dedicou quatro páginas a morte e os funerais, aqui as duas páginas iniciais sobre a morte.
Para fecharmos nossa postagem especial trago trecho do Jornal Nacional daquele dia.
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