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Os 45 anos do fim do jejum de títulos do Corinthians

Hoje é 13 de outubro. Há exatos 45 anos a Fiel corintiana explodia em festa com o fim de um longo jejum que durou 22 anos e o Timão enfim foi campeão paulista.

Antes daquele título a torcida comemorou o título paulista em 1954 no IV Centenário. O Campeonato Paulista de 1977 foi bem longo e que no final tudo terminaria em festa. A fórmula de disputa era bem complexa. O primeiro turno chamado Taça Cidade de São Paulo tinha todos jogando contra todos em turno único, mas divididos em quatro grupos com os quatro primeiros jogando as fases eliminatórias, sendo repetida a fórmula no segundo turno. Depois desses dois turnos um terceiro turno foi realizado com oito clubes divididos em dois grupos de quatro times e os melhores fariam a grande final em melhor de quatro pontos em duas partidas com o clube de melhor pontuação tendo um ponto de bonificação e caso ninguém somasse quatro pontos uma partida extra seria realizada. 

O Corinthians ficou em segundo no seu grupo no primeiro turno e primeiro no segundo turno. Na terceira fase enfrentou São Paulo, Portuguesa e Guarani se classificando pra final. O adversário do Timão foi a Ponte Preta de Campinas. A Macaca tinha um timaço tendo como destaque o meia Dicá além do goleiro Carlos que seria titular na Copa do Mundo de 1986. O estádio do Morumbi seria o palco das decisões. No primeiro jogo em 5 de outubro deu Timão com um gol sem querer de Palhinha. Ele chutou a bola, o goleiro Carlos deu rebote e a bola voltou no seu rosto entrando. No segundo jogo bastava um empate pra torcida comemorar e nesse jogo o Morumbi recebeu o maior público da sua história com mais de 146 mil torcedores nas arquibancadas e a festa seria completa com o gol de Palhinha, mas no segundo tempo a Ponte buscou o resultado e virou o jogo com os gols de Dicá e Rui Rei forçando a realização do jogo extra.



Na noite de 13 de outubro mais de 86 mil pessoas foram ao Morumbi para torcer, a maioria esmagadora de torcedores corintianos e foi um jogo tenso pois logo no começo Rui Rei foi expulso pelo árbitro Dulcídio Wanderley Boschilla por ofensas, depois as duas equipes criaram chances de gol. No segundo tempo continuaram as chances até que aos 36 minutos do segundo tempo veio o lance que marcaria para sempre a Fiel. Falta pela ponta direita cobrada por Zé Maria, a bola cruza a área e depois de bate rebate e bola na trave apareceu o pé salvador de Basílio que manda a bola pro fundo da rede de Carlos. O gol da libertação corintiana. O suplício só terminou no apito do juiz e a Fiel explodiu em festa. O gramado foi invadido pela torcida que comemorou e carregou nos braços o técnico Oswaldo Brandão. 

Vejamos como os jornais e revistas documentaram essa conquista.







A Folha de S.Paulo de 10 de outubro destaca a decisão em primeira página e matéria de seis páginas no caderno de esportes.













Os principais jornais destacaram o feito no dia seguinte e a Folha editou um caderno especial sobre a conquista.



As revistas Placar e Manchete dedicaram seis páginas em suas edições semanais sobre a conquista corintiana.

E aqui o gol de Basílio em narração emocionada de Osmar Santos, o Garotinho em transmissão original da Rádio Globo. Essa partida também marcou a ascensão de José Silvério como locutor titular da Jovem Pan. Na TV as vozes que documentaram o título histórico foram de Luís Noriega (TV Cultura),  Luciano do Valle (Globo), Silvio Luiz (Record), Peirão de Castro (Gazeta) e Fernando Solera (Band).

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