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20 anos do mistério que teve final feliz: O caso Pedrinho, o menino que foi sequestrado da maternidade

O Contando a História traz um caso que comoveu o DF há 20 anos e que terminou em final feliz. 

A história de Pedrinho, o menino que foi raptado poucas horas depois de nascer e 16 anos depois encontrou a verdadeira mãe foi uma história que renderia uma novela na ficção, mas virou realidade e que teve requintes de sofrimento que atravessou quase duas décadas.

Tudo começa no dia 21 de janeiro de 1986, uma terça-feira e Maria Auxiliadora Braule Pinto entrou em trabalho de parto na maternidade do Hospital Santa Lúcia e Pedrinho nasceu ali. Passaram- se 13 horas quando uma mulher disfarçada de enfermeira entrou no cômodo e levou o bebê que faria exames, mas na verdade era a falsa médica que enganou a todos. A farsante então fugiu de Brasília levando consigo o menino Pedrinho que foi chamado de outro nome, Osvaldo Martins Borges. 

A farsa começou a ser desvendada quando Gabriela Azeredo Borges desconfiou da história apresentada pela vigarista e viu no site SOS Criança da Secretaria de Segurança Pública do DF a foto de um bebê e viu semelhanças físicas com Pedrinho. A história começava a ser desmontada e em outubro de 2002 Gabriela decidiu relatar o que acontecia de verdade, foi quando o jornal Correio Braziliense resolve colocar a público toda a história e um exame de DNA comprovou que o menino desaparecido era mesmo Pedrinho.

No dia 8 de novembro o drama de Jairo e Maria Auxiliadora havia terminado. A criança raptada era Pedrinho e revelou - se também que a falsa enfermeira era Vilma Martins Costa. Os pais biológicos se encontraram no dia 10 de novembro e com a presença de Vilma. Pedro ficou até julho de 2003 quando foi morar em Brasília. Durante o reencontro foi revelado que Vilma havia sequestrado Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva e que recebeu o nome de Roberta Jamilly, sequestrada em 1979. Aparecida não se reencontrou com os pais biológicos e seguiu vivendo com a mulher que a sequestrou. Vilma Martins foi condenada duas vezes e as penas somaram 11 anos. Apesar de ter sido condenada Vilma e Pedro mantém contato. Ele hoje é advogado e pai de dois filhos, já Vilma está em liberdade.

Vejamos como o fato foi noticiado pela imprensa.








O Correio Braziliense destacou o caso em quatro dias seguidos em janeiro de 1986 apresentando o retrato falado da sequestradora.

 



No dia 9 de novembro o Correio publica oito páginas sobre o caso em caderno especial. Os jornais O Globo e Estadão deram a notícia dividindo atenção com o caso da filha que mandou matar os pais, tema de postagem aqui.

 



 





O reencontro foi destaque nas primeiras páginas dos jornais do dia 11 de novembro. 


A sequestradora Vilma Martins foi capa na revista Época confessando ter sido a autora do sequestro e no Estadão em 2003 a notícia da prisão.

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