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10 anos sem Oscar Niemeyer, o arquiteto que ajudou a transformar Brasília

Há exatos 10 anos atrás Brasília e o Brasil se despediam do arquiteto que ajudou a transformar a cidade.

Oscar Niemeyer nasceu em 15 de dezembro de 1907 e foi um dos maiores nomes da arquitetura mundial no século XX e especialmente por ter sido um dos criadores de Brasília. Convidado pelo então presidente Juscelino Kubitschek em 1956 participa junto de Lúcio Costa do projeto arquitetônico da futura capital do país e pelo seu traço saem os edifícios que são a cara da cidade: o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, a Catedral, o Palácio do Itamaraty, o Palácio da Justiça e a Esplanada dos Ministérios além do Memorial JK criado em 1981. 



E não foi só em Brasília que sua obra ficou marcante. Niemeyer projetou para Leonel Brizola em parceria com Darcy Ribeiro o Sambódromo carioca na Marquês de Sapucaí, obra inaugurada em 1984. Também no governo Brizola desenvolveu o projeto dos prédios do CIEPS, escolas em tempo integral. Em São Paulo projetou o prédio do Museu da América Latina, o Novo Museu de Curitiba e a nova sede do governo de Minas Gerais.

Comemorou o seu centenário em 2007 e viveu até os 104 anos. Faltando 10 dias para o aniversário de 105 anos sofre uma infecção respiratória e morre. O blog de knunes registrou o fato e aqui reproduzo a postagem publicada.

Oscar Niemeyer morre aos 104 anos e Brasília perde seu arquiteto

O Brasil e Brasília perdem seu maior arquiteto. Oscar Niemeyer acabou de falecer aos 104 anos no Hospital Samaritano onde estava internado desde o dia 2 de novembro. Niemeyer entrou no hospital e vinha apresentando complicações renais, ontem seu estado de saúde piorou agravado por uma infecção respiratória e uma parada cardíaca que o levou à óbito. Oscar Niemeyer completaria 105 anos no dia 15 de dezembro e desde cedo sempre gostou de desenhar. Foi um dos maiores expoentes da arquitetura mundial no século XX. Pelo seu traço livre Oscar Niemeyer assinou diversas obras como o Complexo da Pampulha, em Belo Horizonte, o Edifício Copan, o Parque Ibirapuera e o Memorial da América Latina em São Paulo, a Passarela do Samba e a Praça da Apoteose no Rio de Janeiro, mas sua grande obra foi mesmo a nova capital do Brasil. Juntamente com Lúcio Costa, Oscar Niemeyer idealizou Brasília, a convite do então presidente Juscelino Kubitschek. Em quatro anos a cidade foi construída. No mundo, idealizou a construção da sede do Partido Comunista da França. Sua última obra foi o Complexo Cultural da República no Centro de Brasília. Com a arte, a arquitetura ganhou novo patamar. Como cidadão de Brasília, presto minha singela homenagem a esse brasileiro que desenhou uma capital que se tornou Patrimônio Histórico da Humanidade. Descanse em paz Oscar Niemeyer.

Vejamos como a imprensa registrou o acontecimento:
























Correio Braziliense, O Globo e Estadão prepararam cadernos especiais em edições atualizadas. O jornal da capital federal publicou sua primeira página em preto e branco num sinal de luto. Todos eles dedicaram oito páginas falando da vida e obra de Oscar Niemeyer.

 


 

O enterro e o velório no dia seguinte também foram destaque.


 
 

As revistas semanais também trouxeram a morte e dedicaram capa. Veja e Época eu as recebi pois era assinante e Istoé comprei em banca.

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