Hoje é Natal e há exatos 45 anos atrás o cinema ficava de luto com a morte do ícone Charlie Chaplin, símbolo da era do cinema mudo.
Charlie Chaplin ficou notabilizado pelo uso frequente da mímica e da comédia pastelão em filmes que fizeram a história do cinema e influenciou várias gerações de comediantes como O Garoto, Em busca do ouro, Luzes da Ribalta, Um rei em Nova York, Tempos Modernos, Luzes da Cidade, O grande ditador parodiando Adolf Hitler, o sanguinário líder nazista e outros. Além de atuar Charlie Chaplin foi diretor, roteirista onde escreveu seus filmes e produtor. O seu principal e famoso personagem era o vagabundo Carlitos, um pobretão com o refino de um cavalheiro e de bom coração. Charlie Chaplin foi homenageado em vida sendo agraciado pelos governos britânico (cavaleiro do império britânico) e francês, pela Universidade de Oxford e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos onde ganhou um Oscar em 1972 pelo conjunto da obra. Na noite de Natal de 1977 Charlie Chaplin teve um derrame enquanto dormia e morreu na cidade suíça de Vevey. O seu funeral foi restrito aos familiares e dois meses depois de sua morte teve o seu cadáver roubado da sepultura por dois desempregados que tentaram extorquir dinheiro da viúva Oona O'Neill, os dois foram presos e um novo enterro foi realizado. Oona morreu em 1991 e está enterrada ao lado de Charlie Chaplin.
Vejamos como a imprensa brasileira cobriu a morte de Chaplin.
O Globo noticiou o fato na edição do dia 26 de dezembro de 1977, uma segunda-feira e deu duas páginas sobre o assunto, já o JB dedicou o Caderno B daquele dia à morte e a obra de Chaplin..
O Estadão deu a notícia no dia seguinte dedicando quatro páginas. O Globo trouxe um poema do então crítico de TV Artur da Távola.
A revista Manchete do dia 7 de janeiro de 1978 deu capa e 12 páginas sobre a obra e o legado de Chaplin, o gênio do século XX.
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