Há exatos 15 anos atrás um crime cercado de mistério abalou o Brasil. A morte de Isabella Nardoni.
Isabella Nardoni tinha 5 anos e morava no edifício Loudon, era filha de Ana Carolina Cunha de Oliveira e Alexandre Nardoni. O casal se separou quando Isabella tinha menos de um ano e ambos entraram em acordo para pagamento de pensão alimentícia no valor de R$ 250 e duas visitas quinzenais. Na noite de 29 de março de 2008 Isabella foiencontrada morta após ser jogada do sexto andar do edifício Loudon. Inicialmente surgiu a versão de que bandidos assaltaram o prédio e a menina foi arremessada pois cortaram a tela de proteção da janela, mas a polícia descartou a versão de acidente suspeitando que houve um crime. Alexandre e a madrasta Anna Carolina Jatobá foram presos preventivamente e soltos em 11 de abril. O laudo divulgado pela Folha de S.Paulo em 1º de abril apontava que Isabella morreu por asfixia. Em 20 de abril em entrevista divulgada no Fantástico da TV Globo Alexandre e Anna Carolina Jatobá negaram as acusações da polícia, mas no dia 29 de maio a justiça decretou a volta da prisão preventiva e assim eles voltaram a ser presos e em 2009 determinaram o julgamento por um júri popular. O julgamento ocorrido em março de 2010 durou cinco dias e condenou Alexandre e Anna Carolina Jatobá por homicídio triplamente qualificado devido à asfixia e por ocultação de crime. Alexandre pegou 31 anos e Anna Carolina Jatobá pegou 26 anos. Ambos conseguiram a progressão da pena para o regime semiaberto, mas Anna Carolina Jatobá perdeu essa concessão em julho de 2020 ao ser flagrada com os filhos em uma videoconferência, o que é proibido.
Vejamos como a imprensa cobriu o acontecimento.
O Estadão e a Folha deram nota em primeira página e noticiou o caso nas edições do dia 31 de março.
As revistas dedicaram capa ao tema. Na época eu assinava Veja e Istoé, Época eu comprei depois. Ainda temos matérias sobre a soltura do casal, capa de Época com a mãe de Isabella e capa da Veja mostrando a rotina deles na cadeia.
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