Há exatos 40 anos completados hoje, 11 de novembro Brasília testemunhava a morte do jornalista policial Mário Eugênio.
Mário Eugênio Rafael de Oliveira era jornalista formado pela UnB e um dos grandes nomes do jornalismo policial em Brasília principalmente no Correio Braziliense. Com paixão pela notícia ele tinha muitas fontes e por isso ganhou respeito saindo na frente e denunciando casos de tortura e violações de direitos humanos na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, além disso apresentava na extinta Rádio Planalto o programa de rádio Gogó das Sete e o bordão principal era: Aqui a notícia é do tamanho da verdade, doa a quem doer.
Na noite de 11 de novembro de 1984 após gravar o programa que iria ao ar na manhã seguinte Mário Eugênio foi executado com sete tiros na cabeça e quem atirou e matou o jornalista foi o policial civil Divino Alves da Silva, o Divino 45 e o inquérito policial apontou como mandantes do crime o então secretário de segurança pública Lauro Melchiades Rieth e o delegado Ary Sardella. Ambos tiveram o processo arquivado, já Divino 45 foi condenado a pena de 14 anos de prisão e outro suspeito, Moacir Loiola, policial acabou cometendo suicídio. O crime foi motivado por que Mário Eugênio denunciou a existência de um Esquadrão da morte na cúpula da secretaria.
Vejamos a cobertura do Correio Braziliense da época.
A capa da edição de 12 de novembro de 1984, uma segunda feira destacava na manchete Mataram Mário Eugênio.
O Globo e Estadão destacaram o caso no dia seguinte, 13 de novembro. No dia seguinte o Correio registrou o sepultamento.
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