Há exatos 40 anos em 29 de maio de 1985 o futebol europeu e o futebol mundial viveu sua maior tragédia.
Conhecido como A tragédia de Heysel o episódio mudou pra sempre o jeito do torcedor inglês de torcer pelo seu time. Uma confusão generalizada nas arquibancadas e falta de organização levou á morte de 39 torcedores e ferindo 500 pessoas minutos antes da decisão da Champions entre Liverpool e Juventus. Muito antes da bola rolar o temor de violência tomava conta de Bruxelas. Os hooligans, os famosos torcedores brigões chegaram à capital belga espalhando terror, já o estádio sucateado não tinha a menor condição e estrutura pra receber um jogo de futebol desse porte e mesmo sem condição nenhuma a Uefa decidiu manter o jogo e o que se viu na tarde de 29 de maio de 1985 foram cenas de horror. Com as arquibancadas divididas em setores torcedores italianos e ingleses começaram a provocar e numa falha clamorosa da organização a torcida do Liverpool achou uma fenda e invadiu o setor Z destinado aos torcedores da Juventus e em uma hora o horror aconteceu com torcedores sendo pisoteados e amassados sendo agredidos de forma covarde e o rastro de sangue que ficou nas arquibancadas foi terrível. Mesmo diante de todo esse cenário a partida ocorreu como se nada tivesse acontecido e a Juventus foi campeã com gol de Michel Platini, mas isso acabou ficando em segundo plano. A tragédia teve efeito pesado pro futebol inglês. A Uefa baniu os times ingleses por cinco anos e o governo inglês decidiu combater com mão pesada os hooligans, mas em abril de 1989 ocorreu outra tragédia semelhante com 95 mortos e 766 feridos em jogo da FA Cup entre o Liverpool (envolvido novamente) e o Nothinghan Forest em Sheffield. Os estádios se adaptaram e colocaram alambrados fortes e todos deveriam ter assentos. A violência diminuiu bastante e o passo decisivo foi a criação da Premier League em 1992. Hoje o futebol inglês é organizado e modelo padrão pra várias ligas de futebol em todo o planeta.
Vejamos como a imprensa brasileira registrou esse fato.
O assunto ocupou a primeira página dos jornais do dia seguinte, 30 de maio.
A revista Manchete deu capa e matéria de 8 páginas na edição de 15 de junho, Veja também deu capa ao assunto na edição de 5 de junho















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