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15 anos da tragédia do voo 447 da Air France que caiu no Oceano Atlântico

Há exatamente 15 anos atrás um acidente aéreo marcou a história da aviação e resultou em 228 vidas perdidas num ponto cego no Oceano Atlântico.

O voo 447 da companhia aérea Air France fazia a rota entre o Rio de Janeiro e Paris e transportava 228 passageiros. O avião partiu do Aeroporto do Galeão às 19h29 do dia 31 de maio e deveria chegar ao aeroporto Charles de Gaulle 10 horas depois, só que o avião desapareceu dos radares três horas depois, ao mesmo tempo os pilotos mandaram relatos de que o avião sofreu despressurização e problemas elétricos ao entrar no espaço aéreo do Senegal. O avião então desapareceu e foram mobilizadas equipes de resgate, durante cinco dias as buscas foram feitas até que os destroços foram encontrados. O relatório que apontou as causas do acidente dizia que o avião ficou quatro minutos em queda livre durante uma tempestade no Oceano Atlântico e os motores estavam funcionando, mas as asas foram incapazes de captar o ar suficiente e os pitots acabaram congelando. A tripulação não lidou de forma correta com a perda de leitura da velocidade depoi que os sensores foram bloqueados no meio da tempestade e os pilotos então mantiveram alto o nariz da aeronave impedindo que a o ar circulasse na parte superior da asa fazendo com que o avião perdesse a sustentação caindo no mar. Com o impacto no mar todos os passageiros morreram e dos 228 tripulantes 154 corpos foram encontrados no mar. 73 passageiros eram franceses, 58 brasileiros, 26 alemães e 71 de outras nacionalidades formavam a tripulação e dentre os mortos dois eram daqui de Brasília: a cantora Juliana Aquino e o maestro Sílvio Barbato que era regente da Orquestra Sinfônica de Brasília. A Airbus, fabricante do avião que caiu e a empresa aérea foram julgadas por homicídio culposo e ambas absolvidas em abril de 2023.

O Blog de knunes noticiou o desaparecimento do avião em 1º de junho de 2009

Tragédia nos céus do Atlântico
Um avião Airbus da companhia aérea Air France com 228 passageiros a bordo desapareceu no Oceano Atlântico na noite deste domingo. O voo partiu do Rio de Janeiro com destino à Paris e sua chegada era prevista para às 11 da manhã no horário local (6 da manhã no horário brasileiro). Os contatos normais com o avião ocorreram até as 3h30m de Paris (22h33m de Brasília), antes de a aeronave entrar em uma zona de fortes turbulências e de trovoadas. Às 4h15m (23h15m de Brasília), o avião emitiu uma série de alertas automáticos, antes de desaparecer das telas dos radares franceses. Pouco depois das 9h, sem informações do avião, a Air France instaurou uma célula de crise, por considerar a situação muito grave. Dos 228 passageiros, 61 eram franceses. 57 brasileiros estariam nesse voo. Dentre esses 57, dois são de Brasília. A cantora Juliana Aquino de 29 anos voltaria para a Alemanha e o maestro Sílvio Barbato, regente da Orquestra Sinfônica de Brasília. Ainda não se sabe as causas dessa tragédia que pode ser a maior da aviação brasileira.

Vejamos como a imprensa brasileira cobriu esse caso:











Nos jornais do dia 2 de junho o assunto rendeu cadernos especiais no Correio Braziliense, O Globo e Estadão. 



As revistas semanais dedicaram capa ao tema na semana seguinte e eu tive as três: comprei Época no sábado, 6 de junho, Istoé em 8 de junho e recebi Veja em7 de junho, na época eu assinava apenas Veja e comprava Istoé e Época.

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