Hoje faz exatos 35 anos de um fato que marcou a história da China.
O massacre na Praça da Paz Celestial ficou marcado pela repressão do governo chinês às manifestações populares com uso da força militar. Os protestos foram liderados pelos estudantes por 50 dias tendo como ápice o dia 4 de junho quando os tanques de infantaria foram enviados para conter os manifestantes e houve a repressão. Os dados do número de mortos divergem. Uns falam em 400, 800 e outros em até 10 mil mortes. Como consequência foi aplicada a lei marcial e no dia seguinte uma imagem chamou a atenção. Um jovem invadiu a praça e no meio dos tanques tentou parar o avanço dos veículos de guerra. O jovem ficou conhecido como o rebelde desconhecido ou homem dos tanques segundo a revista Time. O governo chinês nega até hoje que houve massacre e é assunto controverso dentro da China.
Vejamos os registros da imprensa brasileira:
O Globo e Correio deram a notícia no domingo e no dia seguinte, o Estadão não circulava nas segundas e o massacre foi noticiado na terça-feira, Veja e Istoé, na época Istoé Senhor deram capa e páginas assim como Manchete que destacou o massacre como matéria de abertura nas edições de 17 e 24 de junho.
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