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50 anos da renúncia de Richard Nixon

Hoje, 9 de agosto faz 50 anos de um fato que mudou a história política dos Estados Unidos, a renúncia de Richard Nixon.


Richard Nixon deixou o poder depois de dois anos de escândalo político motivado pelo Caso Watergate que começou em junho de 1972 quando a sede do Comitê Nacional Democrata no complexo Watergate foi invadida. Cinco pessoas foram presas por tentativa de grampo tentando fotografar documentos e instalar aparelhos de escuta na sede do Partido Democrata. Mesmo assim Nixon foi reeleito sobre uma ampla margem sobre George McGovern e nada impediu a continuidade das investigações.

O caso foi investigado pelos repórteres Bob Woodfard e Carl Bernstein do Washington Post e dali surgiram informações fornecidas por Mark Felt que ficou conhecido como o Garganta Profunda que teve sua identidade revelada em 2005 e as investigações apontaram que Nixon sabia da ilegalidade da operação contra a oposição, porém as fitas foram editadas e trechos foram suprimidos. Julgado em julho de 1974 Nixon foi obrigado a apresentar as gravações originais que comprovaram inequivocadamente o seu envolvimento no escândalo. No dia 8 de agosto foi divulgado que Nixon agiu para obstruir a ação do FBI deixando a situação insustentável. O Partido Republicano o abandonou e a solução pra ele foi a renúncia anunciando a decisão em pronunciamento à nação escapando do processo de impeachment. Gerald Ford assumiu o poder até janeiro de 1977. 

O caso Watergate virou filme baseado nesses fatos, Todos os homens do presidente com Robert Redford e Dustin Hoffmann nos papéis dos jornalistas que investigaram o caso e rendeu quatro Oscars: melhor ator coadjuvante para Jason Robards, melhor direção de arte, melhor som e mehor roteiro adaptado. Outro filme que foi adaptado foi Nixon, dirigido por Oliver Stone. Richard Nixon morreu em abril de 1994.

Vejamos como a imprensa brasileira cobriu o evento. 











 

Os jornais destacaram o fato na sexta, 9 de agosto. As revistas Veja e Manchete também destacaram a renúncia e Manchete publicou uma edição extra.

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